terça-feira, 19 de julho de 2011

Nem sempre me apetece, sair de casa e apreciar o ar!
Nem sempre me apetece sorrir!
Por vezes apetece-me desaparecer…
Outras vezes finjo não sentir para não ter que pensar!

Ninguém detém o conhecimento total, pobre daquele que pensa o contrário, pois quanto a mim (e já agora a Erasmo também) continuo a ser feliz na minha ignorância, na minha ‘loucura’ diária e constante de quer saber e conhecer mais. E mesmo assim, não sendo irónica o suficiente, sei o que muitos que partilham vários espaços comigo nem sonham… Durante muitos anos não permiti que ninguém me chamasse “burra”, hoje infelizmente sou eu que tenho o desprazer de afirmar que há de facto pessoas que merecem sem dó nem piedade esse apelido (mas isso é um outro assunto que ficará para ser expressado noutro dia)! Nunca terei conhecimento total de todas as coisas, mas uma coisa é certa conheço-me a mim própria (já o próximo não tenho tanta certeza), sei o que quero e o que não quero, sei o longo e árduo caminho que tenho pela frente, sei que as batalhas nem sempre por mim serão vencidas, mas no fim a força que bate ao mesmo ritmo que o coração será vencedora… Eu nasci para ser ignorante o suficiente, para procurar por mim e para o que me faz feliz, sem nunca passar por cima de ninguém.

Há dias em que a chuva desaparece e deixa o sol brilhar.
Há dias em que, não vejo com o coração mas penso com o meu olho clínico!
O mesmo dia que tira pode também devolver e vice-versa!
Haja dias…

Trinity "As minhas Opiniões, Constatações, e Conclusões"

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Angel

O sol gelado a bater-me nas pestanas, ensopadas num líquido transparente e salgado que salta como uma grande hemorragia destes meus olhos cegos por um raio luminoso… Esse raio luminoso, um anjo lindo (e esbelto), magnifico, magnânime, captou a minha atenção, fez-me sorrir, falar, brincar… Fez-me feliz!!! E por fim partiu dizendo-me que voltaria um dia, deixando-me nesta escuridão, com o coração na boca, sentido constantemente o seu palpitar a gritar na minha cabeça!! Esse grito que quer ganhar vontade e libertar-se, para correr o mundo e procura-lo até o encontrar… Esse grito tem na alma um sentido, um segredo para lhe dizer… Oh!
Espero aqui, onde a sua ausência me dilacera o corpo, o seu desejado regresso, o regresso daquelas asas brancas enormes e daquele olhar cristalino, para então poder à luz voltar. Quero sentir de novo o calor deste sol que teima em congelar-me a alma!!!

sábado, 26 de março de 2011

"Surpresas"

Tendo em conta que nem tudo é linear, como a própria vida, por vezes temos verdadeiras “surpresas”…
A partir daqui a imaginação como que se apodera do nosso corpo, e a nossa alma rende-se aos encantos de uma nova opinião.
A magia de uma dualidade entre o que era e o que está a deixar de ser pode ser avassaladora e chega a dar medo, um frio na barriga.
O mais grave é não conseguir entender, de onde vêm essas “surpresas” e porquê, quando, onde…
Tendo em conta tantas outras coisas que o ser humano não entende (ainda), e que levará ainda algum tempo a faze-lo, temos TEMPO para digerir essas “surpresas”, entende-las e por fim verificar a sua utilidade.

Nota: entenda-se surpresa por qualquer acontecimento (bom ou menos bom) que marque um ponto de viragem drástico ou menos drástico.

Trinity "As minhas Opiniões, Constatações, e Conclusões

sexta-feira, 25 de março de 2011

Porquê?

Porque me descobriste no abandono?
Com que ternura me arrancaste um beijo?
Porque me inundaste de desejo?
Quando eu estava bem morta de sono.
Com que mentira abriste o meu segredo?
De que romence antigo me roubaste?
Com que raio de luz me iluminaste?
Quando eu estava bem morta de medo.
Porque não me deixaste adormecida,
E me mostraste o mar - com que navio?
E me deixaste só - com que saída?
Porque desceste ao meu porão sombrio?
Com que direito me ensinaste a vida,
Quando eu estava bem morta de frio.

Trinity