sábado, 7 de agosto de 2010

Espelho meu, Espelho teu!

Uma mão vazia,
Outra cheia de nada.
Pelo coração valia
Uma silhueta disfarçada...

Um caminho de espinhos,
Pés de dor a precorrê-lo.
A eficácia do escultor
Em trabalhos de calor.

O corpo quente derreteu
A boneca fria de porcelana.
Houve magia, houve apogeu
Dou graças, hoje sou Ana.

Espelho meu, espelho teu.
Quem és tu, quem sou eu?
Se as palavras são remos,
Mas ao amor nada demos!

Trinity

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