terça-feira, 10 de agosto de 2010

Espero-te

Podes dormir para sempre
Ou até estares cansado.
E aí olharás para o meu ventre
Pintado de dourado
Pelo entardecer
Deste inverno amaldiçoado…
À noite sai de mim o dragão
Que sem rumo cospe fogo…
Quer abraçar-te mas tudo é vão…
Só o tempo dá (e tira) o fôlego
À tempestade ferida
Pelo espírito da espada perdida….
Bebendo poção, bebendo luz
Comendo magia, comendo deuses
Espero-te sentada na cruz
Esboçada neste quadro sem flores!

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